A nova febre da internet é o aplicativo com o filtro de envelhecimento. Se você ainda não usou em suas fotos, com certeza está curioso para utilizar ou já teve um amigo que o fez por você. Mas o que poucos sabem é sobre a exposição de dados que esta inofensiva forma de entretenimento resulta.
A empresa russa Wireless Lab – desenvolvedora do FaceApp – capta uma enorme quantidade de informações dos usuários, como fotos, histórico de navegações, endereço de IP, forma de interação com os links de serviço, cookies, identificadores de dispositivos, quantidade de cliques e de visualização de páginas etc. Tudo isto, através da permissão pelos termos de uso. Os desenvolvedores do aplicativo defendem que o recolhido ajuda nos testes de novos recursos e produtos, melhoria e abrangência das funcionalidades da ferramenta para os utilizadores, averiguação das métricas de quantidade de acesso, além do direcionamento dos anúncios publicitários.
Mas vale lembrar também que essas informações podem ser armazenadas e processadas nos EUA e em outros países que utilizam o FaceApp, sendo partilhadas com filiais, empresas parceiras de marketing, órgãos terceiros que contribuem com a aplicação e também provedores de outros serviços. Todos estes possibilitados a partilharem das informações com os seus, disseminando, de tal modo, dados do país de origem e particularidades dos internautas.
Posto isto, destaca-se a importância de verificarmos previamente os “booms da web” antes da adesão. Para, desta forma, entendermos à quais riscos estamos nos expondo e como eles influem na privacidade e segurança dos dados que possuimos e produzimos diariamente em nossos dispositivos tecnológicos.