Começou por ser moda, depois tendência, mas hoje o cloud computing é o caminho natural para todas as empresas que procuram manter-se competitivas e ágeis. Não é por isso surpresa que um crescente número de negócios já adotou ou planeia adotar estratégias de cloud-first e cloud-only.
Até o final de 2021, a IDC prevê que cerca de 75% das grandes empresas na América Latina vão dobrar a velocidade da sua mudança para uma infraestrutura de aplicativos centrada em nuvem, em comparação com o que tinham antes da pandemia, e, em média, 35% desses gastos de infraestrutura serão relacionados à nuvem. Por outro lado, a necessidade de fornecer infraestrutura, aplicativos e recursos de dados para o modelo de trabalho híbrida (remoto+presencial) estimulará a adoção de novas soluções de rede e de edge em nuvem, que têm respostas mais rápidas às necessidades dos negócios, além de ser a base para impulsionar a resiliência digital a longo prazo.
Se está neste momento a avaliar o processo de migração para cloud computing, e precisa de diretrizes para justificar que este passo traz efetivo valor para a empresa, preparámos algumas ideias a considerar.
TIs mais dinâmicas, seguras e confiáveis
As soluções de cloud computing tornam as TI mais dinâmicas, seguras e confiáveis, permitindo materializar a transformação digital de forma mais ágil e com efetivo valor e retorno para o negócio. Se ao longo do seu dia precisa de responder a estes desafios, são decerto o aliado perfeito:
- Inovar de forma mais efetiva e com menos riscos, estando na vanguarda da tecnologia e respondendo rapidamente a novas necessidades e novas realidades.
- Baixar e flexibilizar os custos consoante o uso e a velocidade de crescimento da empresa.
- Separar os ambientes de homologação, desenvolvimento e qualidade para não estarem em uma mesma máquina física.
- Ganhar economia, escalabilidade e agilidade.
- Eliminar gastos relacionados à depreciação dos equipamentos de TI.
Vantagens da mudança
São muitas as mais-valias quando se opta por avançar com o cloud computing em contexto empresarial, mas destacamos três:
Redução de custos e flexibilidade
O cloud computing contribui para a forte redução de custos nas empresas, desde logo porque deixa de ser necessário o investimento em hardware e software on-premises, configuração e execução de datacenters locais, incluindo racks de servidores, disponibilidade constante de eletricidade para energia e refrigeração, além de especialistas de TI internos para o gerenciamento da infraestrutura. Todas estas questões passam para as mãos do parceiro/fornecedor cloud, libertando budget e tempo para outras áreas importantes do negócio. Por outro lado, ganha flexibilidade ao adaptar rapidamente o que existe a novas realidades, aumentando ou diminuindo os recursos necessários e apenas paga o que usa a cada momento.
Continuidade do negócio
Mas se otimizar despesas é fundamental em qualquer empresa, o facto é que o cloud computing oferece muitos outros benefícios, como a continuidade do negócio. Tendo em conta que os recursos associados à atividade se encontram guardados e mantidos em servidores externos com políticas apertadas de backups, disaster recovery e segurança, não há risco de perda de dados ou inoperacionalidade. Além de que os colaboradores conseguem aceder à informação, aplicações e sistemas da empresa a partir de qualquer lugar, altura e dispositivo.
Democratização do acesso às melhores tecnologias
A decisão pelo cloud computing viabiliza serviços e soluções de TI de alto nível que anteriormente só estavam ao alcance das grandes organizações. Agora, qualquer empresa, independente da sua dimensão, pode usufruir do que é mais moderno e inovador a um custo mensal totalmente suportável e que se pode ajustar às necessidades a cada momento. Isto tem um impacto direto na produtividade, na performance do negócio, na otimização/automatização dos processos e na motivação da equipe.
Boas práticas a caminho do sucesso
O sucesso de uma migração para a nuvem passa pela eficaz conjugação de uma série de fatores. Desde logo, a escolha do parceiro tecnológico mais qualificado quer para assegurar esta transição quer também para, posteriormente, disponibilizar o serviço de suporte com a devida qualidade. Confira alguns passos para uma adoção de cloud computing bem-sucedida:
Diagnóstico: Identificar o nível de maturidade da infraestrutura de TI e quais as tecnologias, bases de dados, apps e sistemas existentes, definindo o que será movido para a nuvem e os requisitos a endereçar, bem como de que forma será feita a monitorização. Ao mesmo tempo devem ser mapeados os gaps existentes e avaliado o que faz sentido melhorar antes da transição.
Planeamento: Estimar os custos, calendarizar as ações, pensar na arquitetura de software, na integração, na segurança, e definir qual a nuvem que mais se adequa às necessidades de sua empresa: pública, privada ou híbrida. Nas clouds públicas, o hardware, o software e as outras infraestruturas de apoio são gerenciadas pelo fornecedor, e o acesso é feito através de um browser (o Azure e o AWS são os exemplos mais conhecidos). As clouds privadas referem-se aos recursos utilizados exclusivamente por uma única empresa e podem estar no datacenter local ou numa rede privada de um fornecedor externo. As clouds híbridas combinam as anteriores e são vinculadas através de uma tecnologia que permite que as aplicações e os dados sejam compartilhados entre elas, oferecendo mais flexibilidade e opções.
Implementação: Alinhar as TI com o negócio para sustentar a velocidade da mudança, e adotar princípios que auxiliem na transferência de dados, na reinstalação de aplicações e testes em ambientes para garantir mais eficiência e o menor tempo possível de inatividade.
Otimização: Criação de rotinas de manutenção que garantam o êxito de sua nova infraestrutura de TI e contínuo controlo para a melhoria contínua.
Um projeto bem-sucedido de migração para cloud computing deve ser transparente para a área de negócios e com benefícios percetíveis, como agilidade e tempo de resposta da TI.
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